terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Marrocos - Como ir? Quando ir? Onde ir?

Já lá fomos à um ano e meio atrás, mas esta viagem a Marrocos continua mais presente do que nunca...

É curioso pensar que foi ao planear esta viagem que senti pela primeira vez a necessidade de encontrar um site que nos desse dicas e ajudasse no planeamento de uma viagem de carro até Marrocos. Felizmente encontrámos o blog do Português João Leitão que desempenhou esse papel (e que esperamos nós agora vir a desempenhar convosco através da partilha das nossas viagens).

Fomos 7 dias sem termos mais do que uma reserva numa Riad em Marrakesh.. no resto fomos ao "sabor do vento" :) Foi brutal essa sensação!

O timing escolhido foi a semana de 6 a 13 de Junho, apanhando dois feriados nacionais em Portugal e o tempo ainda ameno em Marrocos, sem estar insuportávelmente quente e longe ainda das "enchentes" das férias de Verão - foi perfeito!

Como vos disse optámos por ir de carro precisamente para ter essa liberdade de podermos visitar mais locais, permanecer o tempo que quisessemos e sair quando nos apetecesse. Foi uma aposta ganha pois sem isso não teriamos podido visitar tantas cidades em apenas uma semana.

Fazendo contas de cabeça, com hoteis, gasóleo, refeições (baratíssimas), spa e passagens no ferry, devemos ter gasto praí uns 450€ por pessoa.. (não incluíndo os "recuerdos" e o tapete marroquino).

Rota escolhida:

1º dia - Lisboa - Tânger
2ª dia - Tânger - Asilah - Rabat
3º dia - Rabat - Meknés - Fez
4º dia - Fez - Marrakech
5º dia - Marrakech
6º dia - Marrakech - Casablanca
7º dia - Casablanca - Lisboa

Lisboa - Tânger

Com as estradas excelentes que temos em Portugal e Espanha, Tarifa (sul de Espanha) fica já ali ao lado... Partimos eram 9h da manhã de Lisboa e chegámos a Tarifa a meio da tarde! Parámos duas vezes pelo caminho e fizemos uma média de 120klms por hora, não mais do que isso! O roteiro mais simples e rápido é ir até ao Algarve, direcção Vila Real de Sto Antº, entrar em Espanha, seguir na A49 até Sevilha, em Sevilha trocar para a A-381 rumo a Tarifa.

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Eram perto das 17h quando chegámos e apanhámos o Ferry, rumo a Tânger, perto das 18h. Prático e rápido... o stress maior seria mesmo em Tânger pois já é famosa a passagem da alfândega. Dezenas de "guias" tentaram conseguir o nosso passaporte para nos tratarem da autorização de entrada, em troca, claro, de uns euros (demos 10€ pelos dois - existem várias filas, e os "guias" têm o seu próprio acordo com os polícias da alfândega passando à frente de todos). Este foi sem dúvida o primeiro impacto e stress de entrar num país onde tudo se suborna e onde cada estrangeiro é visto como um potencial meio para conseguir uns trocos extra. Não gosto de me sentir perseguida e manipulada por uns euros mas é assim que eles funcionam e já sabiamos isso. Confesso que não foi fácil entregar o meu passaporte a um fulano que nem sabia o nome e era igual a tantos outros (e se ele desaparece? e se nos rouba o passaporte? esquece.... estás em Marrocos, é assim que temos que fazer para entrar, vamos relaxar e pronto!).. e passou :)

A viagem de ferry é super rápida.. demora apenas uma hora e com a diferença horária para -1h chegámos lá à mesma hora local do que partimos! Total de despesa: 130€ carro + um passageiro; passageiro extra 37€ (sai caro é verdade tendo em conta que agora temos avião para Marrakesh a 170€/200€ mas a liberdade que o carro nos conferiu compensou o gasto).

Já com o passaporte carimbado e a autorização para o carro circular, fomos em busca de uma pensão no centro, que nos permitisse pernoitar nessa noite e partir cedo no dia seguinte rumo a sul. A cidade em si é pequena mas já se notou a diferença na confusão do trânsito. Em termos de beleza, não tem muita.. é uma cidade com arquitectura europeia mas mais suja e desorganizada... a única coisa que me fascinou foi a medina que visitámos de noite e foi a primeira aproximação ao universo marroquino que tive.

A pensão que escolhemos ficava mesmo no centro, umas ruas atrás da avenida principal que dava para a marginal. Falavam espanhol, era relativamente limpa e tinhamos casa de banho dentro do quarto o que nos fez pensar que pelos míseros 160 dirhams (15€) por noite era um achado! Perdoem-me mas não me consigo recordar do nome por mais que tente..

No dia seguinte acordámos cedo e fomos logo em direcção a Asilah, começando então a descer pela costa Marroquina.


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Foi um pulinho! As auto-estradas marroquinas não se ficam atrás das Europeias e as portagem só se pagam de x em x percursos e não são muito caras, comparadas com as taxas Portuguesas.

Estávamos em Asilah ainda não era meio dia e pudémos passear pela agradável cidade pescatória, que muito me fez lembrar o Algarve! O tempo, a luz, a paisagem era igual! Sentia-me em casa... ainda para mais Asilah tem uma fortaleza contruída por Portugueses aquando a sua conquista em 1471 - tornando esta pequenina cidade de costa num centro de comércio com ligações aos países mediterrânicos.


Parámos ainda para comer num café onde tinham uns croissants deliciosos com recheio de ovo (nada Marroquino por certo) onde vimos pela primeira vez uma coisa super normal das pastelarias Marroquinas - abelhas por todo o lado! Em cima dos bolos.. a passear pelo meio das pessoas.. enfim... O PÂNICO para qualquer europeu ahaha...
Partimos depois para Rabat (2 horas de viagem) ... rumo à nossa primeira grande cidade de Marrocos, onde quebrámos definitivamente contacto com o "Norte de África Europeu". Fiquei muito bem impressionada, uma cidade costeira linda com uma grande presença histórica e já relativamente "turística".

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Rabat tem quatro principais áreas de interesse: no Norte - a pitoresca Oudaia Kasbah parcialmente rodeada por muralhas do período almóada; a medina, onde ficam os famosos souks (mercados) da cidade; a Av. Mohammed V, representando a parte nova da cidade - ondemos ficamos num agradável e pequeno hotel; e a Nordeste a histórica Torre Hassan e o Mausoléu do rei Mohammed V, que muito me impressionaram.

Aqui bebi o meu primeiro chá de menta com hortelã em Marrocos... uma verdadeira maravilha dos céus e jantámos Kebabs num restaurante um pouco turístico mas agradável! Seria tudo perfeito se nessa 2ª noite em Marrocos não tivessemos sido assaltados e não tivessem levado o telemóvel ao Ricardo e no dia seguinte não tivessemos o carro bloqueado, por não termos pago parquimetro! Enfim.. passado o susto e o stress continuámos bem dispostos mas um pouco mais apreensivos (agora rimo-nos das situações e ficamos contentes por termos histórias destas para contar.. faz parte!)

Oudaia Kasbah parcialmente rodeada por muralhas do período almóada
 
No Museu de Artesanato Morroquino

Souk (mercado)

Torre Hassan

Esplanada turística com vista para o Oceano Atlântico e resto da cidade

Chá de Menta com Hortelã

O luxuoso Mausoléu do rei Mohammed V
Após um dia em Rabat partimos rumo a Fez, com paragem em Meknés... (percurso sem paragem demoraria um pouco mais de 2h).


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Meknés já foi uma cidade de grande importância histórica, como se comprova pela grandeza dos edíficios mouriscos. Agora é uma cidade secundária (5ª maior de Marrocos) e com pouco para ver... reduzida pela grandeza de Fez, já ali ao lado.

Ao chegarmos às imediações da cidade fomos logo "seguidos" por um homem de mota, que ao ver a nossa matrícula Portuguesa desde logo percebeu que poderia fazer negócio. Em Espanhol disse-nos que conhecia um bom local para estacionarmos e que nos levaria pela cidade como guia em troca de alguns dihrams (em média 10€ para não ficarmos mal vistos). Arriscámos... e quase nos arrependemos... mas hoje fica a grande história que temos para contar!

Bem, para começar o parque de estacionamento era nada mais nada menos que uma "casa" privada (será que se pode chamar casa a um monte de tijolos?) de um primo..(claro que depois tivemos que dar € ao primo também). Depois fomos para a medina, um bairro bastante "denso" e para a kasbah, onde pudemos ver de perto dos belos edíficios construídos pelo mulei Ismail (sultão). O guia (um homem alto e corpulento) para além de nos passear quis também impingir-nos comércio local, o que basicamente deu para perceber que eram "acordos" que tinham entre eles, por isso as passagens por essas lojas era mais do que propositadas... e quando demos por nós estavamos dentro de uma grande cooperativa de tapetes. Lindíssima por certo.. foi aí que "aprendemos" a regatear como gente grande. Foi um misto de medo (eramos nós os dois para quatro ou cinco, algures no meio de Meknés, sem saber sequer voltar para trás e encontrar o carro) com adrenalina... Após nos terem servido um chá de menta com hortelã (regra de boas vindas para se começar bem o negócio) começámos então a regatear pelo nosso tapete mágico :) Várias opções no foram dadas e o dono da casa (que falava super bem Espanhol e um pouco de Português - já esteve em Portugal várias vezes na Feira de Artesanato da Fil) explicou-nos os materiais e origens do tapete. Uma coisa é certa... comprar um tapete original numa cooperativa é muito mais seguro do que comprar nos souks, porque não corremos o risco de nos venderem uma falsificação (têm que ser todos feitos á mão, a lã é de camelo, as tintas que usam são de origem natural e uma das pontas tem os fios, e a outra não). Começaram pelos 1000€ e acabámos por regatear até aos 250€ - valor que achámos bastante bom pois percebemos que o guia ficou extremamente chateado e lançou umas quantas pragas em árabe!!! Foi a muito custo e estivemos nisto praticamente uma hora... eles são muito persuasivos e quase ficaram ofendidos com a nossa proposta (aliás, foi engraçado quando ele percebeu que eu era a mais dificil e se virou completamente para o Ricardo, percebendo que ele não era tão duro a regatear). No fim lá lhes deve ter compensado, porque voltámos para casa com um belo tapete vermelho que ainda hoje está no nosso escritório!

Terminado o stress de regatear (acreditem que cansa mesmo) voltámos para o carro e partimos, não sem antes lhes termos dado ainda uma peça de roupa do Ricardo a pedido do guia (sim é mesmo verdade!!! uma "Tshirt da Europa" diziam eles..)

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Nós e o dono da Cooperativa de tapetes, depois de termos o negócio fechado.
De Meknés a Fez são apenas 45min e por isso chegámos a meio da tarde, apanhando o reboliço da hora de ponta (ou será que é sempre assim?). Ficámos pela zona moderna (Ville Nouvelle) pois era completamente impossível levar o carro para dentro da medina (que é só uma das maiores e mais confusas do Mundo).

Aqui os hotéis já eram mais caros e notou-se a inflacção por ser uma cidade mais turística. Depois de procurarmos uns quantos, arranjámos um relativamente barato (para o que havia) mas nada de especial (pagámos cerca de 30 e tal euros por noite). Nessa noite jantámos uma maravilhosa pita kebab na rua, comendo e saboreando como os locais (nada de ter nojo de os ver a cozinhar com as mãos e com panelas pretas pois o sabor era divinal e o preço uma ninharia).

Palácio Real
Fez é a mais antiga das cidades imperiais de Marrocos e isso nota-se! É um misto de centro histórico com capital espiritual e religiosa, sendo considerada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. No dia seguinte logo pela manhã andámos em direcção à famosa medina. Passámos pelo deslumbrante e luxuoso Palácio Real, sem puder entrar, está claro, pois os palácios reais não estão abertos ao público (fiquei sem perceber onde vivia mesmo o Rei, mas se fosse a julgar pela beleza, diria que era certamente em Fez).

Ruas cheias de gente
Chegámos à medina a achar que por alma e graça do espírito santo não nos iríamos perder... lol... teve graça! Passado 10min já tinhamos percebido que tal ideia tinha sido completamente disparatada, porque é IMPOSSÍVEL não nos perdermos na medina de Fez! Confusa mas única, com ruas cuja autenticidade era de me deixar aparvalhada. Burros, carroças, motas, tudo passava por ali.. pois é completamente impossível levar um carro para essas ruas labirínticas.

Em Marrocos os monumentos históricos e locais de interesse são impereterívelmente religiosos e por isso tentámos encontrar a Medersa Bou Inania - a maior e mais luxuosa de Fez e talvez de todo o país. Uma Merdersa (ou Madrassa) é uma escola religiosa com mesquista, catedral e residência para os alunos. Este foi talvez o monumento que mais me impressionou pois no meio da confusão da medina estava aquele lugar mágico, de uma beleza arquitectónica indescritível, revestido a mármore e ónix, com vitrais e azulejos que lhe davam jogos de cor de bradar aos céus. Senti-me uma previlegiada por estar ali e uma ligação cada vez maior aos tons, cheiros e ambientes árabe (sempre achei de noutra vida deveria ter sido daqueles lados.. ahah).
Na Medersa Bou Inania
Minarete da Medersa Bou Inania
Na Medersa Bou Inania
Rumámos depois em direcção às famosas Alcaçarias onde se curtem as peles e que são conhecidas pelo seu odor e cores barrentas! Não foi fácil lá chegarmos e diria que era mesmo impossível ter encontrado aquilo sozinhos e por isso tivemos que "contratar" um pequeno guia de 10 anos, que sabia falar no mínimo três línguas na perfeição. Valeu a pena lá ter ido pela singularidade deste local.


Dormimos uma noite em Fez e no dia seguinte partímos rumo a Marrakech, percorrendo num só dia o percurso mais longo e duro da nossa viagem. Optámos por voltar para trás passando por Rabat e Casablanca, pois era a única opção do trajecto por auto-estrada. Era o mais seguro e rápido - 6 horas ao todo de viagem, com paragens em estações de serviço.

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Chegámos a Marrakech já no pôr do sol. Reparei logo que a paisagem tinha mudado radicalmente e passámos de um Marrocos verde e temperado (Norte) para um Marrocos mais quente e seco... com areia e palmeiras até perder de vista. Finalmente um vislumbre do deserto :) Ao fim ao cabo esta era a paisagem que sempre esperei ver e que só encontrei no final da minha viagem...

Chegar a Marrakech é uma confusão: carros, motas, burros, carros e mais carros... e depois placas em árabe dão sempre jeito! Enfim... perdemo-nos mil vezes até chegarmos à nossa Riad (o único hotel que reservámos com antecedência). Finalmente tivemos uma decisão sensata: parar o carro algures (sabiamos que não podiamos estar longe) e ir a pé. Por favor façam isso caso decidam ir para Marrakech de carro.. para bem da vossa sanidade mental!

Fora esta chegada atribulada é uma cidade maravilhosa que durante mais de dois séculos foi o centro de um grande império e apesar de ser apenas a terceira cidade de Marrocos, depois de Casablanca e Rabat, é para mim a mais rica em termos de autenticidade e pontos de atracção turísticos.

A Riad Dar Loula (casa típica senhorial em que todas as divisões dão para um pátio central a céu aberto) era um mimo! Por fora ninguém dá nada por ela, mas assim como todas as casas típicamente árabes, a vida está no interior: no piso inferior um pátio lindo com uma fonte e várias palmeiras, davam acesso à sala de estar, cozinha e alguns quartos. No piso superior tinham os restantes quartos (onde ficámos) muito bem equipados e com vários tipos de decoração (nós escolhemos o nosso por fotos na internet). Tal como todas as riads, o terraço é o topo da casa, quase sempre com uma vista pelos telhados da cidade e no nosso caso.. um belo jacuzzi ao ar livre e espreguiçadeiras que estavam ansiosamente à nossa espera (ou nós delas?)... Senti-me maravilhosamente bem lá, era muito calminha e hiper limpa. E o melhor de tudo? Estávamos nestas condições excelentes por apenas 50€ por noite, perto da medina e mesmo ao lado do palácio El Badi! O hotel mais caro que pagámos em Marrocos, mas sem dúvida que em termos de qualidade/preço foi top!







Ficámos em Marrakech durante 2 dias e 3 noites.. o suficiente para visitar o essencial e ainda termos tempo para relaxar num spa (ou como se diz em árabe um hamman) onde o ambiente era fenomenal e as massagens super baratas (15€ por pax).

E perguntam vocês o que é o essencial? Bem, passear pela medina e visitar a Medersa Ben Youssef (o que ao fim de várias cidades é mais do mesmo); fazer uma paragem obrigatória na inconfundível praça Jemaa el Fna, considerada Património da Humanidade pela UNESCO não pela arquitectura mas pelo que nela se passa (encantadores de serpentes, macacos, contadores de histórias, etc); visitar o outrora luxuoso Palácio El Badi (ou o que resta dele); o Jardim Majorelle que já foi casa do famoso estilista Yves Saint-Laurent; os Túmulos Sádidas que nos mostram o melhor da arquitectura islâmica em Marrocos; etc etc..

Na praça Jemaa El Fna com macacos, uma das muitas "atracções" disponíveis

No exótico Jardim Majorelle

Há muito para ver mas o que recomendo é que vivam mesmo a cidade:

Jantem numa riad-restaurante com uma bela decoração e música árabe eclética (pagam mais caro - cerca de 25€ por pax à vontade - mas vale muito a pena).

Mas não percam também a maravilha que é comer nas banquinhas da Jemaa el Fna, umas belas espetadas de carneiro com um delicioso sumo de laranja natural (esqueçam o medo de que não é higiénico e que vão ficar doentes! Parvoice, em Portugal também temos restaurantes que as cozinhas devem ser de bradar aos céus e vamos lá).

Que se percam nas cores dos tapetes e especiarias dos Souks e que comprem lanternas de ferro (a minha perdição) e outras coisas tradicionais... façam tudo isso porque isso é viver Marrakech!

Basicamente.. sintam os cheiros... a autencidade.. e a magia desta cidade única! Vou lá voltar sem dúvida para passar mais 2 ou 3 dias...

Acabada a boa vida lá tivemos que fazer as malas e começar a "subir"... estavamos já na nossa recta final e tinhamos decidido parar em Casablanca para dormir (a 2 horas de Marrocos) e fazer de "penálti" o dia seguinte, só parando em Lisboa!

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Cascatas D'Ouzoud
Chegámos a Casablanca quase de noite porque meti na cabeça que tinhamos que passar antes pelas Cascatas d'Ouzoud, que supostamente ficavam só a 2h de Marrakech... ESQUEÇAM... quase 4h às voltas numa estrada de montanha deserta, passando por aldeias de meter medo ao susto. As cascatas eram lindas na foto do guia American Express e de facto ao vivo eram impressionantes, mas.. 4h de carro às voltas para ver só aquilo... não compensa!!! Matou-nos de facto o dia essa má escolha (é um risco que corremos quando viajamos com o mapa na mão), pois ficámos muito mal dispostos com o trajecto e depois ter que regressar e fazer o mesmo a dobrar foi mau de mais! Passado o stress da má opção chegámos a Casablanca para passar a noite.

Casablanca não tem de facto muito para ver, pois mais parece uma cidade da Europa mas mais suja e menos civilizada. Ficámos num hotel super piroso e um pouco caro, perto dos bares todos e discotecas (são muito mais libertinos lá) e passámos a noite toda a ouvir imenso barulho. Não recomendo mesmo visitarem esta cidade, a não ser que a usem para fazer escala, tal como nós fizemos!

Sem muita vontade de lá continuar e já um pouco cansados e ansiosos por voltar a casa, no dia seguinte partimos bem cedo rumo a Tânger (mais ou menos 3h30 de viagem).


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Chegámos a Tânger perto do meio dia e apanhámos o primeiro Ferry que tinhamos disponível, não sem antes passar por todo o stress da Alfândega, desta vez com revistas ao carro muito mais cerradas.
Quando chegámos a Espanha gritámos... DE VOLTA À CIVILIZAÇÃO!! lolol mas agora que penso na aventura que foi esta viagem e na quantidade de experiências únicas que vivemos, valeu mais do que a pena! Fomos roubados e vimos locais de país de 3º Mundo? É verdade. Mas estivemos em contacto com uma nova cultura e civilização completamente diferentes. Também é verdade... Saímos mais ricos desta viagem? Completamente... Voltava lá novamente? A Marrakech sim e gostava de conhecer o deserto mais a sul...

Espero que tenham gostado... e até breve!

14 comentários:

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  2. Quantos eram a viajar para ficar a 450€? Obrigada!

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